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O Igor permitiu, e aqui estou eu, de maneira insolente, de novo! ;P
E o alvo do review de mangás dessa vez é: D.Gray-Man

D.Gray-Man de Katsura Hohino (sim, uma mulher como mangaká, apesar da sociedade patriarcal japonesa até que existem bastantes mulheres nesse segmento) teve suas primeiras publicações na Shonen Jump mensal, tão famosa e badalada. Porém, devido a problemas de saúde da autora, atualmente o mangá é publicado na Jump Square (exatamente a mesma coisa da Shonen Jump comum, porem essa é mensal, e não semanal como a outra, o que faz com que as séries nela publicadas tenham capítulos com mais páginas. Rosário + Vampire também foi publicado nessa revista.)
Sobre a historia: Allen Walker, o protagonista, é um jovem que possui uma innocence, isto é, uma “partícula de Deus”, implantada em seu corpo para derrotar os Akumas. Akumas são monstros criados pelo todo esquisito vilão da série, O Conde do Milênio, através de um ritual extremamente macabro e sofrido para os humanos nele envolvidos.
Sendo esse ritual uma das primeiras coisas a ser explicada na obra, me dou o direito de descrevê-lo também para os que não conhecem a série:
Quando uma pessoa morre, é comum os parentes e pessoas próximas sentirem sua falta. O Conde se aproveita dessa fraqueza humana, oferecendo uma chance para que a pessoa morta volte a vida, mas nem tudo são flores. Uma mulher que teve o noivo assassinado, por exemplo, recebe a visita do Conde e esse diz “basta apenas chamar o nome do seu amado para que ele volte a vida”. Iludida, a mulher caiu no truque, e chama pelo nome do noivo. A partir daí que começa a tragédia... O noive reencarna, em um esqueleto de metal construído pelo conde, porem, agora ele é só um espírito escravo do mesmo! Sim, não se devem perturbar os mortos, porém, o ritual não para por aí. O esqueleto de metal, agora com um espírito a ele incorporado, mesmo contra a sua vontade, é obrigado a matar aquele ou aquela que lhe chamou o nome e lhe trouxe de volta a vida,e assumir a sua aparência humana. Mães matando filhos, noivos matando noivas, contra a própria vontade e a serviço do Conde do Milênio. Esses são os Akumas.
O protagonista Allen possui uma maldição no olho esquerdo, que lhe faz ver a alma desses monstros, a alma sofrida que matou uma pessoa amada e que agora mata humanos sem poder fazer nada. Assim sendo, quando um Akuma é destruído pela innocence, aquela alma encontra a paz, o caminho para o céu. Por isso os portadores de innocence são chamados Exorcistas. É claro que Allen não é o único, e que os Akumas não ficam no “nível 1” para sempre, sem contar a família dos descendentes de Noé que comandam esses akumas.
Mas nem tudo é drama. A história é sim, triste, mas os personagens dão uma boa dose de humor à série. Um humor muitas vezes relacionado a hábitos dos próprios personagens. E os vilões, mesmo com atitudes odiáveis, conseguem despertaro carisma do leitor, destaque para o Tyki Mikk.
Quanto ao traço da autora: particularmente, eu acho que é algo que beira a perfeição. Um traço complexo, porém limpo e de fácil interpretação. As lutas são bem boladas e ao mesmo tempo passam a sensação de ser uma obra de arte. Um problema é que o traço da autora é instável. Começa bom, fica ótimo e se mantém até o volume 16, porém, depois muda. Essa mudança é notável, o que não significa que o traço em si fique feio, fica apenas diferente. Coincidentemente essa mudança de traço ocorreu na época em que o mangá mudou da Shonen Jump para a Jump Square.
Sobre essa mudança, existem boatos de que ela tenha sido provocada porque a autora tenha copiado uma imagem de Takeshi Obata (desenhista de Death Note, Bakuman). Existe também um anime com 103 episódios, que conta a história até o volume 16 do mangá e tem um final em aberto. O anime possui uma trilha sonora louvável e mesmo contende alguns fillers vale a pena ser visto.
O protagonista tem um “Power up” muito legal e infelizmente o anime termina onde as coisas realmente começam a esquentar.
O mangá é publicado no Brasil pela Editora Panini, a preço de 9,90 a edição. O volume 14 saiu no começo de fevereiro e as demais edições não são difíceis de encontrar. Para quem se interessa por shonens é uma boa pedida. No Japão a edição 21 foi lançada em meados de junho do ano passado, e na sua primeira semana ficou em terceiro lugar na lista dos mais vendidos, ficando atrás de Bleach e One Piece.
Para dúvidas, criticas e etc, por favor, comentem!
E, uma observação, que layout FODA esse do blog 0.0
Pontos mil par ao designer Luan xD
----------------------------------------------------Marco Túlio
3 comentários:
vlw cara *-* q isso soh faço o q gosto XD
eh uma honra participa de um blog tao massa =D
Yatta! *_* Novamente alguem leu , HUSHUAHUSHUAHUSHUAHUS
E o layout ficou foda, sem mais.
vomos melhorar cada vez mais *-*
estou trabalhando nisso XD
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